O poder da dança: Conheça a nova colunista do Cadê Brasília O’hana Proença

Por acreditar que a dança em seu silencioso movimento possa exercer um poder imensurável com a emoção e a introspecção do indivíduo, foi necessário especializar-me em Dança e Consciência Corporal.

E perceptível aos olhos à linguagem do corpo quando há a entrega através da dança. O movimento sincrônico, expressa o que as palavras não conseguem dizer. Tal afirmativa não se limita somente para quem dança, mas também para quem assiste. Daí tanto o dançarino como o telespectador são mutuamente transportados para um mundo mágico, que desperta e acessa os sentimentos e sensações impares.

Quando essa conexão (de quem dança e quem assiste) acontece descobre-se o verdadeiro motivo de continuar dançando: a emoção!
O'hana Proença, nova colunista do Cadê Brasília



No discorrer destas linhas emanadas de emoção, amor e dedicação; de forma frenética assim como a dança que tentarei levar e alavancar a coluna social no blog Cadê Brasília. Tratando desse assunto curioso, que embora com raízes ancestrais é um assunto contemporâneo e jovem, assim como a nossa capital. Falar sobre a dança neste cenário é mais uma vez reverenciar–se ao majestoso e rico centro oeste.

O ponto de partida dessa consciência corporal através da dança não poderia tomar outro lugar senão o solo central; a nossa capital que foi pensada, repensada, planejada e edificada no coração do Brasil. E desafiador desvendar a dança na cidade que fora outrora o sonho de Dom Bosco e hoje a realidade dos brasileiros com suas peculiaridades.

Quando Brasília foi arquitetada em sua essência estava a perfeição e os detalhes num projeto ambicioso. Para tanto em se tratando de cultura, necessário foi criar um espaço de pesquisa e treinos de dança. O projeto foi realizado e inaugurado no ano de 1993, ocasião em que se deu o nascimento do denominando Centro de Dança do Distrito Federal.

Como principal ponto de apoio, o belo espaço planejado veio ser o berço de diversos talentos colaboradores de forma fundamental e basilar para o desenvolvimento artístico, cultural e formativo não só do Brasil Central, expandindo para o resto do mundo.

Sem ter a pretensão de deixar de citar grandes nomes e somente só por ignorância dessa minha cabeça oca e desse meu engatinhar nesse contexto histórico, reconheço que não poderei listar tantos quantos encheriam a essa coluna no entanto repouso–me e apoio nesta oportunidade nos nomes de
Gisele Santoro na dança clássica e Lenora Lobo na dança contemporânea.

A formação acadêmica em dança chegou no ano de 2010 no Instituto Federal de Brasília (IFB), nessa ocasião preparou-se a primeira turma de licenciatura na arte em dança como movimento do corpo. Em 2015 os editais de concurso da Secretaria da Educação foram abertos para novas revisões, contando com vagas para professores com formação acadêmica na área da dança. Agora os discentes daquele instituto na qualidade docentes levariam para as Regiões Administrativas o movimento da alma para o corpo fazendo um trabalho multiplicador. Mais uma conquista!

Como forma de difusão multiplicadora e formadora de plateia o IFB, faz em cada semestre, Encontros e Festivais, usando nesse ínterim não só um espaço aberto aos estudantes para se apresentarem ou ministrar oficinas, tanto quanto dando a comunidade a oportunidade não só de assistir as apresentações tanto quanto fazer as aulas livres nas oficinas oferecidas. Uma vez ao ano Brasília recebe o Festival Movimento Internacional da dança (MID), esse festival proporciona diversos cursos e uma troca de conhecimento com pessoas que também pensam e vivem a dança.

Atualmente os encontros, festivais e aulas de dança em seus diversos estilos são praticados e ensinado no nosso DF, tantos quantos que vingam no anonimato da grande metrópole, tomando seus lugares e destacando em evidencia existência.
Portanto para demonstrar o quando é rico esse solo cerrado iremos juntos em busca da existência dos diversos estilos de dança e suas ocupações. Eu não sei o que irei encontrar, mas estou feliz por entrar nessa dança com você, e juntos iremos dançar, muito, muito a cada descoberta.

Sou O’hana Proença, pedagoga, bacharel em Teatro. Especializando em Dança e Consciência Corporal- A colunista da dança como espécie de movimento.

Postagem Anterior Próxima Postagem